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Desde o seu surgimento,playback ser feliz altos louvores a organização Hamas tem sido alvo de controvérsias e debates acalorados. Sua origem remonta ao final da década de 1980, quando foi estabelecida como um grupo islâmico militante em resposta à ocupação israelense dos territórios palestinos. Mas quem exatamente é o Hamas? Quais são suas crenças, objetivos e métodos? Neste artigo, exploraremos a história e ideologia dessa organização, bem como o impacto que ela teve na política do Oriente Médio.

Origens e ideologia

O Hamas, cujo nome é uma sigla para Movimento de Resistência Islâmica, foi fundado em 1987 durante a Primeira Intifada, uma série de protestos palestinos contra a ocupação israelense. Seu objetivo declarado é a criação de um Estado islâmico na Palestina, englobando toda a região historicamente conhecida como Palestina. Suas crenças religiosas são baseadas no Islã sunita, e eles veem a luta contra Israel como uma jihad legítima. O Hamas também implementa uma política de caridade e assistência social, visando ganhar apoio popular através dessas atividades.

Métodos e resistência armada

Uma característica distintiva do Hamas tem sido sua estratégia de resistência armada contra as forças israelenses. Ao longo de sua história, a organização conduziu uma série de ataques a alvos israelenses, incluindo ataques suicidas. Esses ataques foram amplamente condenados pela comunidade internacional, mas o Hamas justifica-os como uma resposta legítima à ocupação e opressão israelense. No entanto, o grupo também se envolveu em atividades não violentas, como protestos e ações políticas, com o objetivo de conscientizar sobre a questão palestina e angariar apoio internacional.

A relação do Hamas com Israel e a Autoridade Palestina

A relação do Hamas com Israel e a Autoridade Palestina (AP) tem sido complexa e cheia de tensões. Enquanto o Hamas vê a luta armada como uma ferramenta essencial para libertar a Palestina do controle israelense, a AP tem buscado uma abordagem mais conciliatória por meio de negociações de paz. Isso resultou em disputas e conflitos entre as duas facções palestinas, impedindo a unidade política e enfraquecendo a posição palestina frente a Israel. O Hamas também é considerado uma organização terrorista por Israel e muitos países ocidentais, dificultando ainda mais qualquer tentativa de diálogo e negociação.

O impacto do Hamas na política regional

O Hamas desempenha um papel importante na política regional do Oriente Médio e possui conexões com outros grupos islâmicos e movimentos de resistência em toda a região. Após sua vitória nas eleições parlamentares palestinas em 2006, governou a Faixa de Gaza, enquanto a AP governava a Cisjordânia. No entanto, uma violenta disputa pelo poder entre o Hamas e a AP levou a divisões territoriais e políticas entre os palestinos. Além disso, o apoio do Irã ao Hamas tem gerado tensões com outros países árabes, que não concordam com a posição iraniana na região. O Hamas também desempenhou um papel significativo nos conflitos com Israel, como a guerra em Gaza em 2014 e os protestos da Grande Marcha de Retorno em 2018.

Em conclusão, o Hamas é uma organização complexa e controversa, com objetivos e métodos que geram ampla discussão e divergência de opiniões. Enquanto alguns veem o Hamas como uma resistência legítima à ocupação, outros o consideram uma organização terrorista que coloca em risco a segurança e estabilidade da região. A relação do Hamas com Israel e a AP continua a ser uma questão central nos esforços de paz na região, e seu impacto na política regional do Oriente Médio não pode ser subestimado. A história do Hamas é uma prova do quão intrincadas e desafiadoras são as questões envolvidas no conflito israelense-palestino, e encontrar uma solução duradoura continua a ser um imperativo para a paz na região.